Percurso


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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

5º Dia


Único registro da passagem de ano em Buenos Aires. Minha irmã e seu esposo.

Nada de estrada. Acordamos quando deu vontade e ficamos aguardando a chegada da 3ª pessoa da viagem, minha irmã.

Nesse mesmo dia saímos a tarde para andar um pouco na região central. Encontramos vários brasileiros de moto, alguns já estavam voltando, outros seguindo viagem, mas por outras estradas. Passamos o revéillon na Praça do Obelisco, junto com pessoas do mundo inteiro, algumas que seguiriam viagem para o sul da Argentina, outras para Santiago (Ch) e grande parte delas estava ali para acompanhar a primeira versão do Rally Dakar na América Do Sul.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

4º Dia



Trecho: Resistencia / Buenos Aires
Distancia: 1.015 km
Dia longo. Tínhamos que estar em Buenos Aires nesse dia, pois nossa reserva no hotel começava nesse dia e tínhamos medo de perde-la, vez que a cidade de Buenos Aires era palco da largada do rally Dakar. Ainda, minha irmã chegaria de avião no dia seguinte.

Precisávamos sair cedo.

Mas, considerando que o dia anterior foi desgastante, acordamos depois do horário previsto (1º atraso).

Tomamos café da manhã, acertamos o hotel e resolvemos ir ao centro da cidade para cambiar pesos. Outro atraso. Havia restrição do governo para saques e todas as agências bancárias e câmbios estavam lotadas.

Eu não levei dólares, pois planejava sacar em caixas eletrônicos da bandeira VISA. Por sorte, Fausto tinha dólares. Cambiou por pesos e me fez um empréstimo.

Após todos esses atrasos, saímos com destino à Buenos Aires que, pela hora de saída, sabíamos que chegaríamos bem após o horário pretendido.

De Resistencia até a cidade de Santa Fé, aproximadamente 542 km, pista simples e pouco trânsito de veículos.

Em Santa Fé a Rota 11 é duplicada, com 4 pistas de cada lado que, em razão da velocidade dos carros, acredito serem sem limite de velocidade.

E tome cabo enrolado. Velocidade de cruzeiro entre 140/160 km/h. Apesar de ter feito, não recomendo tal velocidade encima de uma XT. Vibra muito. Eu e o Fausto ficamos sem as pedaleiras do mata cachorro.

Mesmo nessa velocidade, éramos ultrapassados como se estivéssemos parados e o calor não dava trégua. Retiramos as jaquetas de proteção e colocamos camisa de algodão.

A estrada entre o trecho Clorinda e Buenos Aires tem uma particularidade: são sempre retas, retas e retas. Perigoso cochilar encima da moto.

Paramos para abastecer e encontramos uma equipe do rally Dakar.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

3º Dia

Trecho: Pedro Juan Caballero – PY / Resistencia – AR Distância: 800 km
Nesse dia, além do "permisso", fui atrás da vacina contra febre amarela, que, segundo Fausto, era necessário para entrar no Paraguai. Obtive informação com o farmacêutico de Ponta Porã, que por sinal já havia ido de moto até o deserto do Atacama, que não era necessário tal vacina. Fui até o Shopping China ver o preços, que eram convidativos somente para produtos de primeira linha. Nada de compras. Pegamos o "permisso", abastecemos as motos, pagamos o hotel, fizemos câmbio dos reais por guarany no próprio hotel e moto na estrada. Diz a lenda brasileira que há muitos problemas com policiais quando se viaja pelo Paraguai. Pelo contrário, atravessamos o país e fomos parados somente uma vez, policial sério, pediu a documentação e nos liberou em seguida. Acredito que essa lenda tenha sido criada em razão de que muitos não pegam a "permisso" para entrada no país, acreditando que somente com o RG está resolvido. Aí dá problema. Durante todo o trajeto, estrada de excelente qualidade. Nem sinal de "operação tampa buraco" havia. Um tapete, pouco movimento de carros na estrada e muito, muito calor. Próximo a cidade de Emboscada, pegamos um pouco de chuva, que nos acompanhou até Assunción. Chegando em Assunción, procuramos uma loja que vendesse e "cambiasse" o óleo de nossas motos. Feita a troca de óleo, nos dirigimos para a fronteira com a Argentina, na cidade de Clorinda.

domingo, 28 de dezembro de 2008

2º Dia

Trecho: Campo Grande – MS / Ponta Porã – MS, via Sidrolândia
Distância: 324 km
Pelo plano de viagem, no segundo dia de viagem, deveríamos termina-lo na cidade de Resistencia, na Argentina. Porém, o trecho desse dia foi bem curto.

Chegando em Porta Porã, fomos diretamente na alfândega paraguaia para pegarmos permissão, em espanhol, "permisso", para entrada no Paraguai.

Aqui cabe um esclarecimento. Muitos acreditam que tendo em vista o Paraguai pertencer ao Mercosul, seja necessário somente estar portando o RG no Paraguai. Ledo engano, mesmo com o RG, você deve dirigir-se até à alfândega para obtenção do "permisso"; que, como o nome diz, dá permissão de entrada no Paraguai.

Ao chegarmos na alfândega paraguaia, vimos que somente abriria na segunda-feira. Fomos para cidade de Pedro Juan Caballero para vermos a possibilidade de pegarmos o "permisso" na rodoviária daquela cidade. Sem sucesso.

Hospedamos em um hotel do lado paraguaio que são mais baratos que os do lado brasileiro.

Fomos até ao Shopping China que já estava fechado.

A cidade de paraguaia "ferveu" nesse domingo. Existem vários balneários à beira d’água e tantos os brasileiros como os paraguaios passam os domingos nesses balneários. Coisa de louco. Muita gente.

Ficamos perambulando por ambas as cidades, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero até o anoitecer.

sábado, 27 de dezembro de 2008

1º Dia

Trecho de 702 km entre Cuiabá e Campo Grande.

Partimos de Cuiabá às 07h00min. Trecho muito conhecido pelos matogrossenses, vez que é o único acesso ao sul do país.

Chegamos em Campo Grande às 16h00min, sem maiores imprevistos e sempre acompanhados do sol e calor, que seriam nossos companhereiros por toda a viagem.

Pelo programa original, iríamos até Ponta Porã, porém resolvemos pernoitar em Campo Grande.

O cunhado Fausto tem uma amigo em Campo Grande, Gargamel, que nos ofereceu hospedagem.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Introdução

Eu e meu cunhado, Fausto Malheiros, nos preparamos para uma das maiores jornadas de nossas vidas. Iremos de Cuiabá até Ushuaia, com previsão de 13.000 km a serem rodados, entre ida e volta.

Vamos que vamos.