El Calafate - Cuiabá
Distância:
Caminho de volta pelo mesmo caminho de ida. Que saco. A única diferença, para ruim, foi que conhecemos a famosa policia argentina. Ressalva que somente os policiais da província de Entrerrios. Toda, mais toda barreira do trajeto Buenos Aires - Foz do Iguaçú, fomos parados exigido, isso mesmo, exigido propina. Pagamos na primeira vez, ficamos sem dinheiro e não tínhamos mais como pagar. Isso atrasou tanto nossa viagem que resolvemos entrar no Brasil por Uruguaiana, já no final da tarde início da noite.
Uruguaiana à Cuiabá sem problemas, salvo a chegada em Cascavel embaixo de muita, mais muita chuva, nevoeiro e à noite.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
15º dia
El Calafate
Tiramos o dia somente para passeios, os quais começaram bem cedo.
No dia dia anterior, já tínhamos reservado passeio pelo Lago Argentino, onde localizam-se várias geleiras, inclusive a mais famosa, Perito Moreno.
Tomávamos café da manhã tranquilamente em nossso hostal quando o dono nos perguntou se não iríamos ao Lago Argentino. Respondemos que sim, que já havíamos comprado os pacotes.
Para nossa supresa, fomos informados que o pacote dava direito somente à navegação, não o transfer até ao lago e que, pelo horário, não encontraríamos mais condução.
Correria geral. Engole o café da manhã. Veste roupa, sobe nas motos e pneu na estrada.
Tanta correria deu certo. Chegamos em tempo. Porém, não ficamos sabendo que a navegação era de dia todo e sem almoço. Ou seja, deveríamos ter trazido um lanche.
Com a lanchonete do barco aliada à vista proporcionada pelo passeio, a fome não foi problema.
Tiramos o dia somente para passeios, os quais começaram bem cedo.
No dia dia anterior, já tínhamos reservado passeio pelo Lago Argentino, onde localizam-se várias geleiras, inclusive a mais famosa, Perito Moreno.
Tomávamos café da manhã tranquilamente em nossso hostal quando o dono nos perguntou se não iríamos ao Lago Argentino. Respondemos que sim, que já havíamos comprado os pacotes.
Para nossa supresa, fomos informados que o pacote dava direito somente à navegação, não o transfer até ao lago e que, pelo horário, não encontraríamos mais condução.
Correria geral. Engole o café da manhã. Veste roupa, sobe nas motos e pneu na estrada.
Tanta correria deu certo. Chegamos em tempo. Porém, não ficamos sabendo que a navegação era de dia todo e sem almoço. Ou seja, deveríamos ter trazido um lanche.
Com a lanchonete do barco aliada à vista proporcionada pelo passeio, a fome não foi problema.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
14º dia
Rio Gallegos - El Calafate
Distância:
Saímos cedo de Rio Gallegos, por volta das 07:00 horas, com destino à El Calafate.
Após +/- 30 minutos de estrada, lembrei que tinha deixado meu celular no hotel. Parei na beira de estrada e pensei: voltar ou continuar? Como o Fausto estava à frente, resolvi continuar.
Rodovia pavimentada, com as mesmas características: pouco trânsito e regiões imensas sem sinal de civilização
Distância:
Saímos cedo de Rio Gallegos, por volta das 07:00 horas, com destino à El Calafate.
Após +/- 30 minutos de estrada, lembrei que tinha deixado meu celular no hotel. Parei na beira de estrada e pensei: voltar ou continuar? Como o Fausto estava à frente, resolvi continuar.
Rodovia pavimentada, com as mesmas características: pouco trânsito e regiões imensas sem sinal de civilização
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
13º dia
Trecho: Ushuaia - Rio Gallegos
Distância: 792 km
Idem ao 9° dia. Porém, como saímos mais tarde de Ushuaia por causa do frio, perdemos grande tempo nas alfândegas em razão do número de turistas. Gastamos mais tempo de viagem.
Quase ao chegarmos no Passo San Sebastian, a moto do Fausto ficou sem gasolina. Cheguei até San Sebastian, abasteci minha moto e levei um pouco de gasosa. Sem maiores problemas.
Ao atravessarmos o Estreito de Magalhães, houve uma dúvida. Ir para Punta Arenas e pernoitar, com entrada na Argentina por Torres del Paine, ou voltarmos para Rio Gallegos? Por sorte, resolvemos voltar para Rio Gallegos, pois, ao chegarmos na alfândega argentina descobrimos que o passaporte de Fausto estava vencido e se tivessemos ido para Chile, teríamos que ir até Santiago para pegar uma autorização na embaixada brasileira para saída do Chile e outra autorização em Buenos Aires para a saída da Argentina.
Distância: 792 km
Idem ao 9° dia. Porém, como saímos mais tarde de Ushuaia por causa do frio, perdemos grande tempo nas alfândegas em razão do número de turistas. Gastamos mais tempo de viagem.
Quase ao chegarmos no Passo San Sebastian, a moto do Fausto ficou sem gasolina. Cheguei até San Sebastian, abasteci minha moto e levei um pouco de gasosa. Sem maiores problemas.
Ao atravessarmos o Estreito de Magalhães, houve uma dúvida. Ir para Punta Arenas e pernoitar, com entrada na Argentina por Torres del Paine, ou voltarmos para Rio Gallegos? Por sorte, resolvemos voltar para Rio Gallegos, pois, ao chegarmos na alfândega argentina descobrimos que o passaporte de Fausto estava vencido e se tivessemos ido para Chile, teríamos que ir até Santiago para pegar uma autorização na embaixada brasileira para saída do Chile e outra autorização em Buenos Aires para a saída da Argentina.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
11ª e 12º dias
Trecho: Ushuaia
Distância: 0 km
Ufa!! Finalmente dias sem estrada.
Passeamos pela cidade de a pé.
Almoçamos no restaurante da Tia Elvira, que serve uma deliciosa centolha. Nesse restaurante gastei o meu inglês com um casal de Nova Iorque que estavam fazendo turismo fotográfico e aguardavam o horário para embarcarem com destino à Antartica. U$ 50.000,00 por cabeça para tirar foto. É mole?
Tomamos um delicioso chocolate quente, não no restaurante, e fomos para o hotel.
No outro dia cedo, através da Tolkeyen Turismo, adquirimos nossos bilhetes para o Catamarã Ushuaia Explorer, o melhor do turismo de Ushuaia. Seguimos confortávelmente pelas ilhas do Canal de Beagle, as lobeiras, a pinguineira e, de fato, o Fin del Mundo, Puerto Willian, a cidade mais austral da América do Sul, que fica na margem Chilena, e no final do passeio fomos agraciados com o passeio de uma baleia com seu filhote, isso bem de perto. Esse passeio demora 2 horas e vale cada centavo investido
À tarde, fretamos um taxi para fazermos turismo no Parque Lapataia. Excelente motorista, inclusive nos informando e mostrando todos os pontos turísticos do parque.
Terminamos o dia no Glacial Matial, no "fundo" de Ushuaia. Bonita vista e muito frio.
Nos despedimos de Ushuaia já com vontade de voltar.
Distância: 0 km
Ufa!! Finalmente dias sem estrada.
Passeamos pela cidade de a pé.
Almoçamos no restaurante da Tia Elvira, que serve uma deliciosa centolha. Nesse restaurante gastei o meu inglês com um casal de Nova Iorque que estavam fazendo turismo fotográfico e aguardavam o horário para embarcarem com destino à Antartica. U$ 50.000,00 por cabeça para tirar foto. É mole?
Tomamos um delicioso chocolate quente, não no restaurante, e fomos para o hotel.
No outro dia cedo, através da Tolkeyen Turismo, adquirimos nossos bilhetes para o Catamarã Ushuaia Explorer, o melhor do turismo de Ushuaia. Seguimos confortávelmente pelas ilhas do Canal de Beagle, as lobeiras, a pinguineira e, de fato, o Fin del Mundo, Puerto Willian, a cidade mais austral da América do Sul, que fica na margem Chilena, e no final do passeio fomos agraciados com o passeio de uma baleia com seu filhote, isso bem de perto. Esse passeio demora 2 horas e vale cada centavo investido
À tarde, fretamos um taxi para fazermos turismo no Parque Lapataia. Excelente motorista, inclusive nos informando e mostrando todos os pontos turísticos do parque.
Terminamos o dia no Glacial Matial, no "fundo" de Ushuaia. Bonita vista e muito frio.
Nos despedimos de Ushuaia já com vontade de voltar.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
10º dia
Trecho: Rio Gallegos - Ushuaia
Distância: 594 km
Nesse dia, resolvemos sai bem cedo, pois pegaríamos 04 alfandêgas. Explico. Ushuaia está localizada na proviência de Tierra del Fuego, que é descontinuada da Argentina por uma faixa de terra chilena. Assim, passagmos na alfandêga argentina, para sair; chilena para entar; chilena para sair ; e argentina para entar.
Era por volta das 06:00 horas da manhã. O frio era congelante. Minha estava, mesmo com luva, amortecida.
Não tivemos qualquer problema na saída da Argentina e entrada no Chile.
Estrada asfaltada até a cidade chilena de Cerro Sombrero. Daí, são 120 km de rípio (terra batida) até o passo fronteiriço de San Sebastian, onde, já em território argentino, recomeça o asfalto.
Nessa primeira parte do trecho, o destaque é a travessia do Estreito de Magalhães.
Em Rio Grande, o tempo começou a escurecer. Além do frio constante, prevíamos chuva. Em alguns momentos, houve chuva fraca.
Paramos na cidade de Tolhuin para abastecimento. Tivemos que esperar um pouco, pois o caminhão da YPF estava descarregando combustível. Encontramos no posto dois casais de argentinos motociclistas que estavam pilotanto motos tipo custom, que não lembro o modelo, mas acho que eram Virago 1000. Pareciam a Família Bucapé. Levavam de tudo nessas motos: estepe, barraca, panelas, etc. Muito simpáticos.
De Tolhuin até Ushuaia, o caminho é de descida. A chuva apertou. Nunca passei tanto frio na minha vida. Coisa incrível.
Além do frio e chuva, a estrada era muito perigosa. Tipo estrada velha de Santos-Rio de Janeiro. Montanha de um lado e ribanceira do outro. Com tanto perigo e desconforto provocado pelo frio e pela chuva, "quase" não dá para ver a paisagem, que é muito linda. Recomendo uma parada no Passa Garibaldi, onde você terá um bela vista do Lago Escondido.
No final da tarde, finalmente Ushuaia. Não estava chovendo da cidade, mas estávamos parecendo pinto molhado congelado.
O primeiro hotel que encontramos, já paramos. E que feliz decisão. Hotel Rio Ona. Para aqueles que desejam hospitalidade familar sem gastar muito, recomendo.
Distância: 594 km
Nesse dia, resolvemos sai bem cedo, pois pegaríamos 04 alfandêgas. Explico. Ushuaia está localizada na proviência de Tierra del Fuego, que é descontinuada da Argentina por uma faixa de terra chilena. Assim, passagmos na alfandêga argentina, para sair; chilena para entar; chilena para sair ; e argentina para entar.
Era por volta das 06:00 horas da manhã. O frio era congelante. Minha estava, mesmo com luva, amortecida.
Não tivemos qualquer problema na saída da Argentina e entrada no Chile.
Estrada asfaltada até a cidade chilena de Cerro Sombrero. Daí, são 120 km de rípio (terra batida) até o passo fronteiriço de San Sebastian, onde, já em território argentino, recomeça o asfalto.
Nessa primeira parte do trecho, o destaque é a travessia do Estreito de Magalhães.
Em Rio Grande, o tempo começou a escurecer. Além do frio constante, prevíamos chuva. Em alguns momentos, houve chuva fraca.
Paramos na cidade de Tolhuin para abastecimento. Tivemos que esperar um pouco, pois o caminhão da YPF estava descarregando combustível. Encontramos no posto dois casais de argentinos motociclistas que estavam pilotanto motos tipo custom, que não lembro o modelo, mas acho que eram Virago 1000. Pareciam a Família Bucapé. Levavam de tudo nessas motos: estepe, barraca, panelas, etc. Muito simpáticos.
De Tolhuin até Ushuaia, o caminho é de descida. A chuva apertou. Nunca passei tanto frio na minha vida. Coisa incrível.
Além do frio e chuva, a estrada era muito perigosa. Tipo estrada velha de Santos-Rio de Janeiro. Montanha de um lado e ribanceira do outro. Com tanto perigo e desconforto provocado pelo frio e pela chuva, "quase" não dá para ver a paisagem, que é muito linda. Recomendo uma parada no Passa Garibaldi, onde você terá um bela vista do Lago Escondido.
No final da tarde, finalmente Ushuaia. Não estava chovendo da cidade, mas estávamos parecendo pinto molhado congelado.
O primeiro hotel que encontramos, já paramos. E que feliz decisão. Hotel Rio Ona. Para aqueles que desejam hospitalidade familar sem gastar muito, recomendo.
domingo, 4 de janeiro de 2009
9º Dia
Trecho: Comodoro Rivadávia - Rio Gallegos
Distância: 792 km
Neste trecho, a única coisa a destacar é lindissima vista da cidade de Comandante Luis Piedrabuena. Vale a pena parar e tirar uma foto.
Distância: 792 km
Neste trecho, a única coisa a destacar é lindissima vista da cidade de Comandante Luis Piedrabuena. Vale a pena parar e tirar uma foto.
sábado, 3 de janeiro de 2009
8º Dia
Trecho: Santo Antonio D'Oeste - Comodoro Rivadávia
Distância: 694 km
À partir deste trecho, o vento patagônico mostra sua cara. Ventos muito fortes, contrários à moto, ou rajadas laterias que lhe jogam na outra pista. Outro problema são as ultrapassagens nos veículos maiores, tais como ônibus e caminhões. Quando você está na lateral, há "vácuo", pois você fica protegido do vento. Porém, quando você sai da proteção, o vento provoca muita resistência e vibração da direção. Muito estressante as ultrapassagens.
Distância: 694 km
À partir deste trecho, o vento patagônico mostra sua cara. Ventos muito fortes, contrários à moto, ou rajadas laterias que lhe jogam na outra pista. Outro problema são as ultrapassagens nos veículos maiores, tais como ônibus e caminhões. Quando você está na lateral, há "vácuo", pois você fica protegido do vento. Porém, quando você sai da proteção, o vento provoca muita resistência e vibração da direção. Muito estressante as ultrapassagens.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
7º Dia
Trecho: Coronel Pringles / Santo Antonio D’ Oeste.
Distância: 548 km
Até Viedma, mais um dia de mesmice na estrada, quando encontramos um casal de Vitória – ES que seguiam de carro para Ushuaia. Fizemos amizade. Minha irmã viajou com eles no carro. Fato que ajudou o Fausto, deixando a moto mais leve.
Paramos em Bahía Blanca para o almoço e nova troca de óleo.
Em Santo Antonio Oeste começaram os problemas de abastecimento, pois as cidades vão ficando cada vez mais longe uma da outra e nos postos próximos a essas cidades, formam filas de veículos.
Nesta cidade podemos dividir a viagem. O calor que até agora nos perseguia, dá vez à um vento forte e fresco e, às vezes, gelado.
Na chegada, enquanto aguardávamos na fila do posto, encontramos um grupo de brasileiros que estavam de volta. Contaram-nos horrores. Muito vento, mais muito vento. Tanto vento que em certas situações a moto levanta a dianteira. Que tinham ido até Punta Arenas, no Chile, e não conseguiram sair por 04 dias, em razão do vento contrário, dormindo inclusive na estrada.
Fiquei preocupado. Até pensei em ir de Rio Gallegos à Ushuaia de ônibus.
Acabamos de chegar à cidade, procuramos um hotel, que na minha opinião foi o pior hotel da viagem, mas bem barato.
Após o relaxante diário, uma Guilmes que, aqui sim, estava bem gelada, mais uma noite de sono.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
6º Dia
Trecho: Buenos Aires / Coronel Pringles
Distância: 525 km
Dia que não seria longo. Saímos tarde de Buenos Aires, após o almoço. Nada de interessante no trajeto ou na cidade destino.
Hotel aconchegante. Após comermos bife de chouriço acompanhado de papas fritas, uma excelente noite de sono.
Distância: 525 km
Dia que não seria longo. Saímos tarde de Buenos Aires, após o almoço. Nada de interessante no trajeto ou na cidade destino.
Hotel aconchegante. Após comermos bife de chouriço acompanhado de papas fritas, uma excelente noite de sono.
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